Embriologia

Embriologia como Ciência

O primeiro método utilizado na investigação do desenvolvimento embrionário foi o da observação. Aristóteles, estudando embriões de aves, foi o primeiro a fornecer informações corretas sobre o desenvolvimento do embrião. Infelizmente só depois da Idades Média é que apareceram os novos dados, com as observações mais precisas de Fabrizio D’Acquapendente (1537-1619), William Harvey (1578-1667) e Marcello Malpighi (1628-1694). A embriologia porém só veio a se firmar como ciência após os trabalhos de von Baer (1792-1876), considerado o pai da embriologia moderna; foi ele quem identificou o óvulo dos mamíferos, distinguindo-o do folículo de Graaf e também demonstrou a importância dos folhetos germinativos no desenvolvimento embrionário. Só após o estabelecimento da teoria celular (1839) foram lançadas as linhas mestras da embriologia atual.
UtilidadeA embriologia tem ampla aplicação no estudo da anatomia humana, pois fornece uma explicação racional para a disposição e as relações entre os órgãos no adulto, por exemplo, a disposição das alças intestinais, a assimetria dos vasos torácicos e abdominais, a inervação múltipla da língua, a distribuição dos mesos e etc. Como a embriologia também estuda as relações entre o feto e mãe ela é indispensável no conhecimento da anatomia e fisiologia materna durante a gestação. Alem disso tem aplicação em toda a medicina, pois nos permite entender as malformações congênitas e dessa forma saber tratá-las.

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